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23 de janeiro de 2025

Bloomberg

REFINARIAS CHINESAS DEPENDENDO DO PETRÓLEO RUSSO PREPARAM-SE PARA FECHAR

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As refinarias de petróleo na Ásia começaram a reduzir os volumes de produção e algumas estão mesmo a preparar-se para fechar. O motivo do pessimismo foi o último pacote de sanções dos EUA contra o petróleo russo, que afetou significativamente o seu fornecimento ao mercado mundial.


Os mais afetados foram os pequenos negócios chineses independentes, os chamados “samovares”, que dependiam de recursos baratos da Rússia e não temiam sanções na hora de comprar. Normalmente, estas refinarias têm uma produção ineficiente e só conseguem competir com os líderes de mercado graças aos descontos no petróleo.


Os especialistas salientam que estas fábricas já reduziram o processamento em 10-20% e que a situação poderá agravar-se em fevereiro. O petróleo dos Emirados Árabes Unidos e de Omã, que pode substituir o petróleo russo, é mais caro do que o ESPO do Extremo Oriente, adorado pelos samovares, enquanto as elevadas taxas de frete dos navios-tanque só pioram a situação.


Os traders dizem que algumas fábricas asiáticas começaram a operar com prejuízo e até deixaram de comprar no mercado à vista para evitar a falência. Assim, em Singapura (referência para a Ásia), os rendimentos da refinação de petróleo caíram de 3,75 dólares por barril no início do mês para menos 0,65 dólares esta semana.


Anteriormente, foi relatado que, depois de vários petroleiros envolvidos no fornecimento de petróleo russo do Extremo Oriente não terem conseguido entrar nos portos de destino devido a sanções, os navios que não operavam anteriormente nesta região também se juntaram à direção do transporte. Ao mesmo tempo, o volume semanal total de exportações marítimas caiu drasticamente. Com base nas tendências atuais, o frete marítimo cairá em breve para o seu nível mais baixo em 16 meses.

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